A Polícia Federal avalia incluir o pastor Silas Malafaia no grupo de investigados da suposta tentativa de golpe de Estado, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como um dos alvos. A informação divulgada nesta segunda-feira, 26, é da colunista Bela Megale, do O Globo.
Na percepção dos agentes federais, com financiamento do ato pró-Bolsonaro na Av. Paulista, em São Paulo, e com suas falas, malafaia propagou mentiras à população. Ainda conforme leitura dos investigadores, o objetivo da iniciativa é evitar que a PF investigue uma organização criminosa que atuou com
intuito de dar o golpe.
Além disso, os policiais federais consideram que o pastor instigou os manifestantes a se colocarem contra membros do Poder Judiciário. “Alexandre de Moraes diz que a extrema-direita precisa ser combatida na América Latina. Como o ministro do STF tem lado? Ele não tem que combater nem a extrema-direita nem a extrema-esquerda. Ele é guardião da Constituição. O presidente do STF, ministro Barroso, disse ‘nós derrotamos o bolsonarismo’. Isso é uma afronta, uma vergonha”, disse Malafaia durante seu discurso.
Em 2022, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral TSE), Alexandre de Moraes, afirmou que a “chaga da corrupção” corrói a democracia no Brasil e deu espaço para “o retorno de uma extrema-direita com ódio no Brasil”.