Nove mulheres foram mortas no período de 31 de dezembro de 2023 à madrugada de 5 de janeiro no território cearense. Os casos foram registrados em Aracati, Fortaleza, Ubajara, Amontada, Caucaia e Maracanaú, os dois últimos municípios localizados na Região Metropolitana de Fortaleza. Na Capital, os crimes ocorreram nos bairros Planalto, Ayrton Senna, Vila Peri e Jacarecanga.
Na quarta-feira,03, uma mulher de 55 anos foi morta a tiros na comunidade de Lagoa dos Porcos em Aracati. O caso está sob investigação da Delegacia Regional de Aracati. Em 2023, três mulheres foram assassinadas no município.
Em Maracanaú, na comunidade Jagatá, uma mulher teria sido atraída para uma emboscada e colocada em uma residência para ser executada. Ela tentou fugir, no entanto, foi atingida por disparos de arma de fogo. O caso foi registrado na quarta-feira, 3.
Em Caucaia, ainda na quarta-feira, 3, a vítima usava tornozeleira eletrônica e foi alvo de uma execução.
No mesmo dia, no município de Ubajara, a 326 quilômetros de Fortaleza, uma mulher de 46 anos foi morta no Mercado Público. Seis pessoas foram presas suspeitas da ação criminosa.
Em Amontada, a 174 quilômetros de Fortaleza, na Praia dos Caetanos, uma mulher foi morta a tiros. Ela morreu no local do crime. A identificação da vítima não foi informada. Caso também registrado na quarta-feira, 3.
Em Fortaleza, Eliane Damasceno da Silva, de 65 anos, foi morta a tiros, no bairro Vila Peri. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) confirmou a morte da mulher, que foi encaminhada a uma unidade de saúde, onde não resistiu aos ferimentos. O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Na quinta-feira, 4, houve uma ação no bairro Planalto Ayrton Senna, durante a madrugada desta sexta-feira, 5, que vitimou uma mulher.
Ainda em Fortaleza, uma travesti, de 23 anos, foi morta no bairro Jacarecanga. A SSPDS informou que a vítima foi encontrada sem vida, com sinais de violência, em via pública. A 4ª Delegacia do DHPP investiga o caso.