A região do bairro Pirambu, em Fortaleza, não registrou ações criminosas nesta sexta-feira,11, em decorrência de 16 prisões. A operação deflagrada para combater o conflito entre facções criminosas na região resultou na prisão de nove homens e na apreensão de cinco adolescentes.
Entre os presos está um homem apontado como principal mandante dos ataques: Francisco Barbosa de Sousa, o “Turinga”, de 43 anos. Conforme a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ele foi localizado no bairro Praia de Iracema, tendo sido autuado em flagrante por integrar organização criminosa e tráfico de drogas.
Outro homem capturado foi Lindeson Nunes da Silva, de 33 anos, suspeito de expulsar moradores de uma casa para traficar drogas no local. Com ele, a Polícia Civil apreendeu 72 gramas de maconha. Ele negou o crime e disse que alugava o imóvel há quase um mês.
Durante a sexta, ainda foram presos por policiais do 11º Distrito Policial quatro suspeitos de envolvimento com grupo criminoso responsável por roubos a lojas de departamentos na região do Jardim Iracema. Já haviam sido apreendidos três adolescentes na quinta suspeitos de realizarem os incêndios. Um deles estava com queimaduras e foi conduzido a uma unidade de saúde, onde está sob escolta policial.
Mais três adolescentes e dois adultos, Jarmeson Bruno Alves e Wesley Brito Ferreira, foram capturados em ações distintas no Carlito Pamplona. Com eles foram encontrados, três pistolas, revólveres, carregadores de pistolas e diversas munições.
Também foram presos: Edequias Gonçalves de Oliveira, de 34 anos, suspeito de homicídios na Área Integrada de Segurança (AIS) 8, que inclui bairros como Pirambu, Vila Velha e Barra do Ceará; Paulo Anderson Vieira da Silveira, de 26 anos, com quem a Draco encontrou cerca de um quilo de maconha, 45 munições calibre 380, uma pistola, 105 gramas de cocaína e 80 gramas de crack.
Outros suspeitos já foram identificados, afirmou o titular da SSPDS, Samuel Elânio, em entrevista coletiva. Há inclusive mandado de prisão em aberto contra uma pessoa que não teve o nome revelado. As ações policiais já haviam resultado na apreensão de nove armas de fogo, entre elas, um fuzil, além de uma granada.
Samuel Elânio ainda afirmou que os ataques ocorreram porque criminosos planejavam invadir territórios e incendiaram os veículos para desviar a atenção da Polícia. “O fator preponderante é que determinado grupo queria entrar em determinada área e a área possuía muito policiamento e a ideia era atear fogo em ações em veículos para despistar a Polícia e que eles pudessem ingressar em um território”, afirmou.